Cultura e Performance

O mundo é um lugar completamente diferente do que há 20 anos.

A cada ano, o ambiente de negócios se torna mais complexo. Temos experimentado também o crescimento da incerteza, da volatilidade e da ambiguidade. Tudo ao mesmo tempo. A mudança é uma constante e o mundo, um lugar completamente diferente do que há 20 anos.

Saber o que fazer e como navegar de maneira bem-sucedida nessa paisagem econômica e de negócios vem se tornando cada vez mais difícil e estressante. Não podemos mais contar com as crenças baseadas em experiências do passado para tomar futuras decisões. Precisamos de um novo sistema de orientação que chegue ao cerne do que significa preservar a vida humana e aumentar o bem-estar das pessoas. Precisamos deixar nossos valores mais profundos ditarem nossas decisões.

Urge a necessidade de mudarmos os paradigmas organizacionais, levando em conta as mudanças que estão ocorrendo na economia e na estrutura social – a busca de relações mais abertas, democráticas e justas. As novas gerações se sentem cada vez mais desconfortáveis para trabalhar em ambientes centralizadores e hierárquicos. Se as organizações quiserem prosperar no século XXI, precisarão levar em conta essas expectativas. Fica para os líderes a responsabilidade em criar uma cultura que esteja alinhada com os valores e as necessidades das pessoas.

Em toda nossa história, nunca tivemos um momento tão propício de se debater a relação causal entre a CULTURA e a PERFORMANCE de uma organização. Acreditamos que o capital cultural é a grande vantagem competitiva e sustentável que as organizações precisam ter para se manterem prósperas. As organizações dirigidas por valores são as mais bem-sucedidas do planeta e produzem resultados sustentáveis para todos os seus stakeholders, acionistas, funcionários, clientes, sociedade e o planeta!

É nesta relação de causa e efeito entre GESTÃO POR VALORES (CULTURA) e PERFORMANCE ORGANIZACIONAL que podemos encontrar a resposta para um dos maiores problemas das organizações na atualidade: como alinhar as dimensões objetivas e subjetivas da empresa, isto é, os resultados financeiros e a performance com o nível de satisfação e engajamento dos funcionários. Empresas que atingem este alinhamento contam com colaboradores mais leais, comprometidos e produtivos.

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